Temas Socioambientais

Água

A água é um bem indispensável. Sem esse recurso, não haveria vida no Planeta, pelo menos em relação a o que classificamos, entendemos e conhecemos como vida. Para a humanidade, a água doce é um recurso vital. Uma aparente abundância observada em rios, lagoas e cachoeiras nos faz pensar e agir como se a água doce fosse inesgotável. Não fazia parte da cultura civilizada de nossos ancestrais uma preocupação com o desperdício desse bem, que hoje sabemos que se pode exaurir.

O Planeta Terra tem uma superfície coberta por 70% de água salgada. De toda água existente no Globo, 97,2% é salgada, isto é, imprópria para o consumo humano. Dos 2,8% restantes, 2,38% estão localizados nos pólos, sob a forma de gelo; 0,39% está no subterrâneo; 0,001% na atmosfera; e 0,029% está nos rios e lagos. Isto significa que para uma população de 6,3 bilhões de pessoas a quantidade de água fresca disponível para consumo imediato é menor comparada com a que está sob a terra e oitenta e duas vezes menos em relação à estocada nos glaciares.

Da década de 1930 até os dias atuais, a triplicação da população da Terra fez com que a demanda pela água aumentasse seis vezes. Hoje, estimativas apontam que o Mundo já está consumindo 50% das reservas de água potável do Planeta, o que pode chegar a 75% em 2025, caso o padrão desordenado de consumo seja mantido. Mais: se as nações mais pobres e em desenvolvimento tivessem um consumo igual ao dos países ricos, a humanidade já teria chegado ao dramático índice de 90% das reservas de água potável.

A escassez de água potável atinge hoje 2 bilhões de pessoas, sendo 1 bilhão em áreas urbanas. Caso a água doce ainda continue a ser encarada como um bem infinito, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) prevê que 2,7 bilhões de pessoas amargarão a sua falta até 2025.

O Brasil detém entre 12% e 17% de toda a água doce da superfície do Planeta e 70% do território (ou 840 mil km) onde está localizado o aqüífero Guarani, a maior reserva subterrânea de água doce do mundo, estimada em 45 trilhões de metros cúbicos. A maior parte dos seus 1,2 milhão de quilômetros quadrados está nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A menor parte das reservas do aqüífero é dividida entre Argentina (com 19% do total), Paraguai (6%) e Uruguai (5%).

Mas o País vem dando um mau exemplo na relação com esse recurso natural, pois desperdiça cerca de 40% da água potável destinada ao consumo humano, segundo relatório realizado em 2003 pelo Parlamento Latino Americano. Para a ONU, esse desperdício da água pelos países não deve ultrapassar 20%. Na América Latina, apenas Argentina e Chile apresentam percentuais menores.

O esbanjamento brasileiro de água doce está sendo notado em importantes regiões do País e em classes sociais teoricamente mais esclarecidas. Pesquisa encomendada em 2003 pela organização não-governamental ambientalista WWF revelou que cerca de 70% da população do Distrito Federal, no Centro-Oeste brasileiro, reconhece que haverá problemas de abastecimento de água na região dentro de dez anos. Segundo a pesquisa, mais de 90% dos entrevistados estavam dispostos a reduzir o consumo de água em casa. As maiores resistências foram encontradas em moradores do Plano Piloto, do Lago Norte e do Lago Sul, áreas onde vivem classes que possuem renda e escolaridade mais altas e também onde há maior consumo de água. No Lago Sul, por exemplo, o consumo médio diário é de 605 litros por habitante. Já em Paranoá, cada morador consome apenas 99 litros por dia. Os dois casos estão bem distantes das recomendações da ONU, que considera como adequado o consumo diário de 200 litros por habitante.

A região Centro-Oeste do Brasil detém 16% dos recursos hídricos do País, a segunda maior porção, ficando abaixo apenas da região Norte, onde estão localizados 68% das fontes de água. O Sul registra uma parcela de 7% e o Sudeste, 6%. A região com menor índice de reserva é a Nordeste, com apenas 3% do total. Mas a região, que ainda é açoitada pela seca e pelas mazelas geradas pela falta de água, descobriu que uma idéia simples é capaz de ajudar a melhorar as condições de vida da população local.

Desde 1993, a ONU considera 22 de março como o Dia Mundial das Águas. A data é ao mesmo tempo uma homenagem e uma forma de ampliar a conscientização mundial para a importância desse recurso natural, tão valioso para a Vida.

A água doce é um bem essencial e merece estar na pauta de discussões sobre desenvolvimento e sustentabilidade de governos, organizações civis, ONG’s, empresas, escolas, instituições religiosas, universidades, enfim de toda a sociedade.

É muito importante que mudemos nossa percepção sobre a água. E ações práticas e teóricas de Educação Ambiental podem fazer com que passemos a entendê-la como um recurso natural essencial para a vida e não um bem a ser consumido indiscriminadamente.

Biodiversidade

Biodiversidade ou diversidade biológica (grego bios, vida) é a diversidade da natureza viva. Desde 1986, o termo e conceito tem adquirido largo uso entre biólogos, ambientalistas, líderes políticos e cidadãos consciencializados no mundo todo. Este uso coincidiu com o aumento da preocupação com a extinção, observado nas últimas décadas do Século XX.

Refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microorganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas formados pelos organismos.

A Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitabilidade) dessas categorias. E inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementariedade biológica entre hábitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Ela inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes.

A espécie humana depende da Biodiversidade para a sua sobrevivência.

O termo diversidade biológica foi criado por Thomas Lovejoy em 1980, ao passo que a palavra Biodiversidade foi usada pela primeira vez pelo entomologista E. O. Wilson em 1986, num relatório apresentado ao primeiro Fórum Americano sobre a diversidade biológica, organizado pelo Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA (National Research Council, NRC). A palavra “Biodiversidade” foi sugerida a Wilson pelo pessoal do NRC a fim de substituir diversidade biológica, expressão considerada menos eficaz em termos de comunicação.

Não há uma definição consensual de Biodiversidade. Uma definição é: “medida da diversidade relativa entre organismos presentes em diferentes ecossistemas”. Esta definição inclui diversidade dentro da espécie, entre espécies e diversidade comparativa entre ecossistemas.

A diversidade de espécies é a mais fácil de estudar, mas há uma tendência da ciência oficial em reduzir toda a diversidade ao estudo dos genes. Isto leva ao próximo tópico.

Fonte: www.wikipedia.org.br

Biomas brasileiros

A Ecologia nomeia bioma uma comunidade formada por espécies de fauna e flora e suas interações entre si e com o ambiente físico: solo, água e ar. Quando se fala em “área biótica”, refere-se á área geográfica ocupada por um bioma. O bioma do planeta Terra, por exemplo, compreende a biosfera.

Um bioma pode ter uma ou mais vegetações predominantes. É influenciado pelo macroclima, tipo de solo, condição do substrato e outros fatores físicos, não havendo barreiras geográficas; ou seja, independente do continente, há semelhanças das paisagens, apesar de poderem ter diferentes animais e plantas, devido à convergência evolutiva.

O Brasil possui seis principais biomas:

Amazônia, cujo domínio ocupa 49,29% do território nacional e que é constituída principalmente por: floresta ombrófila densa, floresta ombrófila aberta, floresta estacional decidual e campinarana;

Cerrado, cujo domínio ocupa 23,92% do território e que é constituído principalmente por savanas;

Mata Atlântica, cujo domínio ocupa 13,04% do território nacional e que é constituída principalmente por: floresta estacional semidecidual, floresta ombrófila densa, floresta ombrófila mista, floresta estacional decidual;

Caatinga, cujo domínio ocupa 9,92% do território nacional e que é constituída principalmente por savana estépica;

Pampa, ou campos sulinos, cujo domínio ocupa 2,07% do território nacional e que é constituído principalmente por estepe e savana estépica;

Pantanal, cujo domínio ocupa 1,76% do território nacional e que é constituído principalmente por savana estépica.

Outra área que já se considera como bioma no Brasil são os ambientes marinhos ou costeiros.

Caça/pesca predatória

A caça e a pesca predatórias não selecionam o que pegam. Os animais são capturados e mortos sem nenhum tipo de controle. São atividades ilegais que ameaçam não apenas animais adultos, mas também filhotes. Podem levar populações inteiras à extinção e causar desequilíbrios ambientais e nos ecossistemas, inclusive atingindo seres humanos.

Lagostas, tartarugas, peixes marinhos e de água doce, baleias, pássaros (como papagaios, araras, garças, mergulhões e maguaris) e mamíferos (como pacas, tatus, cotias e capivaras) são exemplos da fauna que correm risco de extinção por causa de caça/pesca predatória.

Chuva ácida

A Chuva ácida é caracterizada por um pH abaixo de 4,5. É causada pelo enxofre proveniente das impurezas da queima dos combustíveis fósseis e pelo nitrogênio do ar, que se combinam com o oxigênio para formar dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio. Estes se difundem pela atmosfera e reagem com a água para formar ácido sulfúrico e ácido nítrico, que são solúveis em água. Um pouco de ácido clorídrico também é formado.

As chuvas normais têm um pH de aproximadamente 5,6, que é levemente ácido. Essa acidez natural é causada pela dissociação do dióxido de carbono em água, formando o ácido carbônico.

Os principais fenômenos naturais que contribuem para a produção de gases ácidos lançados na atmosfera são as emissões dos vulcões e processos biológicos que ocorrem nos solos, pântanos e oceanos. Os efeitos da deposição ácida foram detectados nas geleiras há milhares de anos em partes remotas do globo.

As principais fontes humanas desses gases são as indústrias, as usinas termoelétricas e os veículos de transporte. Os gases podem ser carregados por milhares de quilômetros na atmosfera antes de serem convertidos em ácidos e então precipitados.

A chuva ácida industrial é um problema substancial na China, na Europa Ocidental, na Rússia e em áreas sob a influência de correntes de ar provenientes desses países. Essas áreas queimam carvão com enxofre em sua composição para gerar calor.

Evidências de um crescente aumento nos níveis de chuva ácida vêm da análise das camadas de gelos oriundos das geleiras. Elas mostram uma repentina diminuição do pH a partir da Revolução Industrial de 6 para 4,5 ou 4. Outras informações foram coletadas através dos estudos de diatomáceas que habitavam os lagos. Com o passar dos anos, eles foram morrendo e sendo depositados em camadas de sedimentos no fundo dos lagos. As diatomáceas suportam certas variações de pH, logo o número desses organismos encontrados em camadas de maior profundidade serve como indicador das mudanças de pH ao longo dos anos.

Desde a Revolução Industrial as emissões de óxidos de enxofre e nitrogênio na atmosfera aumentaram. Indústrias e usinas termoelétricas que queimam combustíveis fósseis, principalmente o carvão, são a principal fonte desses gases. Já chegou a ser registrado variações de pH abaixo de 2,4 em áreas industriais. Esses poluidores, mais o setor de transportes, são os grandes responsáveis pelo aumento dos óxidos de nitrogênio.

O problema da chuva ácida não apenas aumentou com o crescimento populacional e industrial, mas também se espalhou. O uso de grandes chaminés a fim de reduzir a poluição local contribuiu para a disseminação da chuva ácida, liberando gases na atmosfera circulante da região. Algumas vezes, a precipitação ocorre a uma distância considerável de sua formação, sendo que as regiões montanhosas recebem a maior parte (devido às chamadas chuvas de montanha). Um exemplo deste efeito é o baixo pH das chuvas da Escandinávia comparado aos níveis de óxido que esta libera.

Há uma forte relação entre baixos níveis de pH e a perda de populações de peixes em lagos. Com um pH abaixo de 4,5, praticamente nenhum peixe sobrevive, enquanto níveis iguais a 6 ou superiores promovem populações saudáveis. Ácidos na água inibem a produção das enzimas que permitem que as larvas de truta escapem das suas ovas. O baixo pH também faz circular metais pesados como o alumínio nos lagos. O alumínio faz com que alguns peixes produzam muco em excesso ao redor de suas guelras, prejudicando a respiração. O crescimento de fitoplâncton é inibido pelos grandes níveis de acidez e animais que se alimentam deles são prejudicados.

Muitos lagos são afetados ao receberem e concentrarem o ácido proveniente de solos ácidos. Este fenómeno pode ser desencadeado por um dado padrão de chuva que concentre o ácido. Um lago de águas ácidas, com peixes mortos recentemente, pode não ser prova de poluição extrema do ar.

As árvores são prejudicadas pela chuva ácida de vários modos. A superfície cerosa das suas folhas é rompida e nutrientes são perdidos, tornando as árvores mais suscetíveis a gelo, fungos e insetos. O crescimento das raízes torna-se mais lento e, em consequência, menos nutriente são transportados. Íons tóxicos acumulam-se no solo e minerais valiosos são dispoersados ou (no caso dos fosfatos) tornam-se próximos à argila.

Os íons tóxicos liberados devido à chuva ácida constituem a maior ameaça aos seres humanos. O cobre mobilizado foi implicado nas epidemias de diarréia em crianças jovens e acredita-se que existem ligações entre o abastecimento de água contaminado com alumínio e a ocorrência de casos da doença de Alzheimer.

Fonte: www.wikipedia.org.br

Consciência ambiental

A população humana está crescendo. E para que o Planeta dos nossos filhos, netos e gerações futuras tenham condições de continuar com a Vida na Terra, temos que continuar buscando o ponto de equilíbrio entre a utilização dos recursos naturais em benefício do nosso bem-estar e a conservação e preservação dos bens ambientais. Chegar até ele, em nível mundial, não será uma tarefa simples. Mas podemos acelerar os passos, ampliando nossas percepções sobre a Teia da Vida, que une todos nós, e a consciência de que nossas atitudes atuais para com o meio ambiente definirão o cenário que a Humanidade encontrará nas próximas décadas, séculos e milênios.

Não podemos mais fazer “vista grossa” para as questões ambientais, como se elas fossem coisas de outro mundo ou que não nos afetam. Sim, elas estão tão presentes, que fazem parte diariamente das nossas vidas.

Falar e pensar meio ambiente é entender que tanto a manutenção e a limpeza do aparelho de ar-condicionado de casa ou do local de trabalho quanto a conservação de uma bacia hidrográfica são ações muito importantes para o bem-estar, sejam de um indivíduo, de uma família, de um grupo de funcionários de uma empresa, de uma população.

Agir em benefício da manutenção das condições de Vida na Terra é perceber a água doce como um recurso vital, finito e entender porque é necessário defender a sua correta utilização e democratizar o seu acesso.

Compartilhar da consciência planetária é despertar para a redução da geração de lixo, sendo solidário em ações que tenham por objetivo limpar e conservar áreas públicas e naturais, assegurar um descarte mais seguro de resíduos e fomentar a sua reutilização por meio de técnicas de reciclagem.

Sentir-se um cidadão ambiental é direcionar ações, idéias e pensamentos ao encontro dos objetivos da Agenda 21, o documento aprovado pelos 179 países participantes da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio de Janeiro, junho de 1992), que estabelece compromissos para o crescimento neste século, baseados em mudanças no padrão de desenvolvimento, que priorizem métodos equilibrados de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica, de modo a garantir a sustentabilidade da vida no planeta.

Participar da construção de uma nova relação com o meio ambiente é estimular a adoção de técnicas que visem a harmonizar manejo agrícola e conservação das florestas. É apoiar práticas de agricultura que reduzam a degradação excessiva dos recursos naturais utilizados para a produção de alimentos, como solo e água, e ao mesmo tempo contribuam para a manutenção da fauna e da flora locais.

O que podemos perceber é que todas as ações que visem a equilibrar o bem-estar da humanidade com a conservação e preservação dos recursos naturais, aliados a técnicas e tecnologias que permitam o desenvolvimento social e econômico e garantam condições favoráveis de vida neste planeta para as gerações futuras estão intimamente ligadas a programas e projetos de educação ambiental.

Consumo responsável

É importante que reforcemos nossos conceitos, ações e atitudes em relação ao consumo moderno. Se pudermos reciclar e reutilizar mais e, ao mesmo tempo, ter uma postura mais crítica e consciente em relação ao que consumimos e compramos para nosso uso em casa e nas empresas e indústrias, estaremos aumentando nossa participação em medidas de conservação e preservação ambientais e contribuindo para sustentar equilibradamente nosso desenvolvimento social, econômico e tecnológico e cumprindo com o objetivo humano de tornar possível às gerações futuras o acesso à condições ambientais semelhantes às que vivemos hoje.

Inicialmente conhecida como “Política dos 3 R’s” (reduzir, reutilizar, reciclar), hoje a esse conceito já foram incluídos mais dois “R’s”: refletir, recusar. Essa política pode ser explicitada da seguinte forma, de acordo com a publicação “Como cuidar do seu meio ambiente”:

  • Uma profunda reflexão sobre o que nos é realmente necessário;
  • Coragem de recusar o consumo dos produtos desnecessários ou supérfluos;
  • Ponderação para reduzir o consumo dos produtos considerados necessários;
  • Decisão de reutilizar embalagens e outros produtos, renovando seus usos tanto quanto possível, aumentando sua vida útil e retardando seu descarte;
  • Iniciativa de encaminhar todos os produtos utilizados e, quando possível, reutilizados para a reciclagem.

Desertificação

De toda a superfície do planeta, 41% é formada por áreas secas, como o semi-árido do Nordeste brasileiro. Ano a ano, a ação do homem sobre o meio ambiente tem causado grandes perdas não só para a biodiversidade, mas para as 2 bilhões de pessoas que vivem nessas regiões. Para tentar reverter esse processo e debater mais amplamente o problema, a ONU – Organização das Nações Unidas designou 2006 como Ano Internacional dos Desertos e da Desertificação.

A desertificação, alerta a ONU, ameaça extinguir algumas culturas milenares, pois força as comunidades a deixarem seu local de origem. O planeta como um todo também é ameaçado, pois o processo prejudica áreas cultiváveis, derruba ou até elimina a produtividade do solo e dificulta o combate à pobreza e à fome. Segundo a ONU, se o combate à desertificação não for intensificado, o mundo corre grande risco de não conseguir cumprir até 2015 os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

Para atrair atenção para o problema, serão realizadas várias atividades ao longo do ano. Neste mês, será lançado um livro com 365 imagens de deserficação. Em junho, entre os dias 12 e 17 (o Dia Internacional de Combate à Desertificação), um festival de cinema sobre o assunto ocorrerá em Roma. Nos próximos meses, diversas conferências e cursos já estão programados para discutir o assunto.

A primeira vez que a ONU alertou para a aceleração da formação de desertos foi em 1994, quando criou a UNCCD – Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação. Foi nessa época que o assunto passou a ser tratado com um desafio global e a comunidade internacional passou a ser informada da gravidade do problema. No entanto, mesmo com o novo órgão, pouca atenção foi dada à questão, o que fez a 58ª sessão da Assembléia Geral das Nações Unidas, em 2004, decidir dedicar um ano especialmente à questão.

A coordenação das atividades está sendo realizada pela UNCCD. O PNUD, o PNUMA – Programa da ONU para o Meio Ambiente e o FIDA – Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola também colaboram.

Fonte: PrimaPagina / PNUD / Ambiente Brasil

Desmatamento

Desflorestação, desflorestamento ou desmatamento é o processo de desaparecimento de massas florestais (bosques), fundamentalmente causada pela atividade humana.

A desflorestação é diretamente causada pela ação do homem sobre a natureza, principalmente devido a abates realizados pela indústria madeireira, tal como para a obtenção de solo para cultivos agrícolas.

Nos países mais desenvolvidos, produzem-se outras agressões como a chuva ácida que comprometem a sobrevivência dos bosques, situação que se pretende controlar mediante a exigência de requisitos de qualidade para os combustíveis, como a limitação do conteúdo de enxofre.

Nos países menos desenvolvidos, as massas florestais são reduzidas ano após ano, enquanto que nos países industrializados acontece uma recuperação devido a pressões sociais, reconvertendo-se os bosques em atrativos turísticos e lugares de descanso e de lazer.

A reflorestação no melhor dos casos é um conjunto de árvores situadas segundo uma separação definida artificialmente, entre as quais surge uma vegetação herbácea ou arbustiva que não costuma dar-se no bosque. No pior dos casos, plantam-se árvores não autóctones que em certas ocasiões danificam o substrato, como ocorre em muitas plantações de pinheiro ou eucalipto.

Uma conseqüência da desflorestação é o desaparecimento de absorventes de dióxido de carbono, reduzindo-se a capacidade do meio em absorver as enormes quantidades deste causador do efeito estufa, e agravando o problema do aquecimento global.

Como medida de contenção, diversos organismos internacionais propõem a reflorestação, medida parcialmente aceita pelos movimentos ecologistas, ao entenderem estes que a repovoação deve considerar não só a eliminação do dióxido de carbono, mas também, a biodiversidade da zona a repovoar.

Fonte: www.wikipedia.org.br

Ecoturismo

O ecoturismo é um segmento do turismo que visa utilizar os recursos naturais e culturais de um determinado lugar e contribuir para conservá-los. Ele busca também desenvolver o respeito pela natureza por meio do contato com o ambiente natural e promover o bem-estar das populações locais envolvidas.

Uma em cada dez pessoas que viajam a passeio é ecoturista, conforme apontou estudo realizado pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo, em 1999. A forte percepção mundial sobre a necessidade urgente de proteger e recuperar os recursos naturais – gerada pela disseminação de movimentos ambientalistas, forças políticas e meios de comunicação – acabou influenciando a escolha dos destinos e roteiros a serem programados. Por isso, o ecoturismo apresentou nos últimos anos uma taxa de crescimento de 7% ao ano.

Ao mesmo tempo em que o ecoturismo oferece grandes possibilidades de desenvolvimento, ele também pode envolver riscos. Quando bem planejada e monitorada, a atividade incentiva a recuperação das áreas degradadas, estimula a pesquisa científica, promove a educação ambiental e viabiliza tecnologias ambientalmente sustentáveis. Mas quando os devidos cuidados não são tomados, podem ocorrer impactos negativos como alterações no comportamento dos animais silvestres, comércio ilegal das espécies e de artesanatos confeccionados com órgãos de animais e poluição.

No Brasil, é nas áreas protegidas, em especial nos Parques Nacionais, Estaduais e Municipais, nas Florestas Nacionais e nas Áreas de Proteção Ambiental (APA’s), que se opera o ecoturismo. Embora sejam os principais mecanismos de conservação da diversidade biológica, dos endemismos, das estruturas geológicas e da riqueza paisagística do país, elas representam 3,9% do território nacional.

Até 1994, o ecoturismo era uma prática ainda desordenada, impulsionada quase que exclusivamente pela oportunidade mercadológica, deixando de gerar os benefícios sócio-econômicos e ambientais esperados e comprometendo o conceito e a imagem do produto ecoturístico brasileiro nos mercados interno e externo.

Fontes:

“Ecoturismo – Visitar para Conservar e Desenvolver a Amazônia”, publicação do Ministério do Meio Ambiente.

“Diretrizes para uma Política Nacional”, documento resultante do Grupo de Trabalho Interministerial entre o Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo e o Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal.

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA: www.ibama.gov.br

Espécies em risco de extinção

Uma espécie ameaçada é aquela cujas populações estão decrescendo a ponto de colocá-la em risco de extinção. Muitos países têm legislação que protege estas espécies, proibindo a caça e protegendo seus habitats, mas essa legislação tem se demonstrado insuficiente para evitar que um número crescente de espécies deixe de existir, sem que se tenha notícia deste fato.

Não há consenso sobre os critérios de inclusão de uma espécie na lista das ameaçadas. Há uma interpretação corrente de que a preservação de espécies ameaçadas é incompatível com a exploração econômica do ambiente em que vivem, que deveria ser preservado como um santuário ecológico intocável.

Isto é verdade em alguns casos extremos, mas não em todos. Cresce o número de propostas de uso econômico sustentável de habitats naturais, combinando agricultura com preservação da cobertura vegetal e portanto da diversidade da flora e da fauna.

No Brasil, a legislação tem feito alguns avanços nos últimos anos, embora na prática a falta de fiscalização e a impunidade dos infratores implique em que não seja respeitada.

Fonte: www.pt.wikipedia.org

Fauna

Fauna é o termo coletivo para a vida animal de uma determinada região ou período de tempo. O termo correspondente para plantas é flora. Flora, fauna e outras formas de vida como os fungos são coletivamente chamados de biota.

Zoólogos e paleontólogos geralmente usam o termo fauna para se referir a uma coleção de animais tipicamente encontrados em um período específico ou lugar específico, por exemplo a “Fauna do Deserto de Sonora” ou “a fauna de Burgess shale”.

Paleontólogos se referem a uma seqüência de cerca de 80 estágios de fauna, que são séries de rochas contendo fósseis similares.

O nome vem da Romana Fauna, deusa da terra e da fertilidade. Fauna é também o nome dado aos livros que catalogam animais. O termo foi usado pela primeira vez por Lineu como título de sua obra de 1746 Fauna Suecica.

Fonte: www.wikipedia.org.br

Flora

A Biologia Vegetal é hoje um dos ramos da ciência. Mas a mais de um século atrás, a botânica era um ramo da medicina que estudava as plantas para fins medicinais. Ao longo de milhares de anos tornou-se diversa e especializada, apresentando muitas subdivisões, a saber: fisiologia vegetal, morfologia vegetal, anatomia vegetal, taxonomia e sistemática vegetal, citologia, genética, biologia molecular, ecologia e paleobotânica.

As plantas são os organismos genericamente conhecidos como vegetais. Embora procariotos, vírus, fungos e protistas autótrofos (algas) não serem considerados como plantas, tradicionalmente, os botânicos estudam estes organismos.

Denomina-se flora o conjunto de espécies vegetais de uma determinada região. Na mitologia greco-romana, Flora é a deusa das flores e dos jardins.

Nosso planeta possui imensa diversidade de espécies vegetais. No Brasil, a generosidade da flora brasileira é indiscutível. Mas, infelizmente encontra-se hoje muito ameaçada devido a crescente devastação pelo homem através da ocupação humana das áreas florestadas e de atividades econômicas como a agricultura e a agropecuária.

Fonte: www.floraefauna.com

Lixo

Lixo. Fomos acostumados a associar esta palavra à sujeira, imundice, restos. Palavra derivada do latim lix (cinza), o lixo tecnicamente é conhecido como resíduos sólidos urbanos (RSU). Se até o começo da Revolução Industrial o lixo era composto basicamente de restos e sobras de alimentos, a partir dessa era passou a ser identificado também por todo e qualquer material descartado e rejeitado pela sociedade.

O desenvolvimento para o conforto e o bem-estar humanos produzido a partir da Revolução Industrial levou à intensificação do material descartado, ocasionando um aumento, basicamente nas áreas urbanas, da quantidade de resíduos gerados e não utilizados pelo Homem, muitos deles provocando a contaminação do meio ambiente e trazendo riscos à saúde humana.

Pior. O crescimento das áreas urbanas não levou em consideração a necessidade de adequação de locais específicos para depósito e tratamento dos resíduos sólidos. No Brasil de hoje, por exemplo, segundo o IBGE, a quantidade diária de lixo coletado é de 230,413 mil toneladas[1]. Desse total, 167,215 mil toneladas são destinadas a aterros sanitários/controlados e 48,321 mil toneladas são despejadas nos chamados “lixões”, a céu aberto, sem nenhum tipo de tratamento.

A situação do lixo hospitalar também é preocupante. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estima que o Brasil produz quatro mil toneladas de lixo hospitalar por dia e que apenas 14% desse total recebem tratamento adequado.

O lixo brasileiro é composto basicamente por matéria orgânica (65%), papel (25%), plástico (3%), metal (4%) e vidro (3%)[2]. O tempo de decomposição desses materiais na natureza é bastante variado. Podem durar meses (orgânicos: de dois a 12 meses; papel: entre três e seis meses; tecidos de algodão: de seis a 12 meses), anos (chiclete: cinco anos; latas de aço: de cinco a dez anos; madeira pintada: 13 anos), décadas (nylon: mais de 30 anos), séculos (embalagens tipo longa-vida: mais de 100 anos; alumínio: de 200 a 500 anos; plástico: 450 anos) e milênios (vidro: entre mil e quatro mil anos). Em alguns produtos industrializados, como borrachas e pneus, o tempo de decomposição é indeterminado.

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 45 mil crianças e adolescentes brasileiros vivem da garimpagem do lixo, sendo que a metade está concentrada na região Nordeste.

Uma iniciativa louvável e nobre e que vai de encontro a esta vergonhosa situação é o Projeto “Amigos do Lixo”, implantado em setembro de 2000 na cidade de Guaratinguetá (SP). Os voluntários que criaram esse projeto se viram preocupados com as precárias condições de vida dos catadores de lixo e com a conservação do meio ambiente. Antes estigmatizados como “catadores” que perambulavam pelas ruas da cidade e pelo lixão do município em busca de sustento e em condições desumanas, tornaram-se agentes ambientais. Foi preciso apenas capacitá-los profissionalmente e conscientizá-los a respeito da conservação ambiental.

Mas lixo também é arte. Que o digam o escultor Washington Santana e a artesã Denise Mennela, artistas que fazem dos RSU’s uma forma criativa de mostrar como a nossa sociedade despreza materiais que podem ser reaproveitados, reciclados e reutilizados para decoração e até para provocar reflexão sobre nossa postura consumista.

Já está mais do que claro que, definitivamente, lixo “não é lixo”. Em nosso País, por exemplo, estima-se que técnicas como a reciclagem podem fazer com que as milhões de toneladas anuais de lixo produzam pelo menos 30% da energia gerada na Hidrelétrica Binacional de Itaipu.

O pesquisador Luciano Basto Oliveira cita algumas “rotas para aproveitamento energético do lixo”: a utilização do seu poder calorífico por meio da queima direta ou da gaseificação; o aproveitamento calorífico do biogás ou GDL; ou a produção de um combustível sólido a partir dos restos alimentares, “a celulignina, para ser queimada em caldeira e mover turbina a vapor ou em combustor externo e mover turbina a gás – sendo possível o aproveitamento do ciclo combinado.”

Mais: a reciclagem desses resíduos sólidos poderia gerar um invejável incremento de R$ 10 bilhões na economia e criar um milhão de empregos, além, é claro, de proporcionar o reaproveitamento de produtos para a fabricação de novos utensílios, o que representa economia de matéria prima e de energia.

[1] Dados do Censo 2000: quantidade diária de lixo coletado, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação, Regiões Metropolitanas e Municípios das Capitais. Numa conta simples, esse valor chegaria a mais de 83,370 milhões de toneladas anuais. Entretanto, pesquisadores como o jornalista Washington Novaes – ex-secretário de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Distrito Federal e autor da série de documentários “Ciclo do Lixo”, que o levou a pesquisar sobre o tema em várias cidades brasileiras e em diversos países – estimam que a quantidade diária produzida de lixo no Brasil esteja entre 125 e 130 mil toneladas, o que daria algo perto de 45 milhões de toneladas por ano.

[2] Composição percentual média do lixo brasileiro em peso. Fonte Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), 1997 apud OLIVEIRA, Luciano Basto. Aproveitamento energético de resíduos sólidos urbanos e abatimento de emissões de gases do efeito estufa. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, 2000.

Parques nacionais e áreas protegidas

Parques nacionais

No Brasil os parques nacionais, estaduais e municipais, são áreas protegidas por lei. Essas áreas geralmente agrupam um ou mais ecossistemas onde os atrativos turísticos são significativos, como também os aspectos de interesse científico e educacional. Esses parques são de domínio público, com visitação permitida e controlada por administração governamental (federal, estadual e municipal).

A abertura para visitação depende da análise e liberação de órgãos governamentais competentes.

Atualmente, o Brasil possui 68 parques nacionais e cerca de 180 parques estaduais. Em 2007, o conceito de parque nacional completou 70 anos. A primeira área a ser classificada neste sentido foi o parque nacional de Itatiaia, localizado no estado do Rio de Janeiro. Foi fundado no dia 14 de maio de 1937.

Áreas protegidas

APA – área de proteção ambiental

Uma APA é uma área em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais.

Pode ser estabelecida em área de domínio público e/ou privado, pela União, estados ou municípios, não sendo necessária a desapropriação das terras. No entanto, as atividades e usos desenvolvidos estão sujeitos a um disciplinamento específico.

Pode ter em seu interior outras unidades de conservação, bem como ecossistemas urbanos, permitindo a experimentação de técnicas e atitudes que conciliem o uso da terra e o desenvolvimento regional com a manutenção dos processos ecológicos essenciais. Toda APA deve ter zona de conservação de vida silvestre (ZVS).

ARIE – área de relevante interesse ecológico

A ARIE é uma área que possui características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota regional, preferencialmente declarada – pela União, Estados e municípios – quando tiver extensão inferior a 5.000 ha. FAzem parte da categoria III da IUCN, “conservação das características naturais”.

As ARIE’s têm pouca ou nenhuma ocupação humana, constituída por terras públicas ou privadas. Sua finalidade é a manutenção dos ecossistemas naturais de importância regional ou local. Seu uso deve regular, a cada caso, atividades que possam pôr em risco a conservação dos ecossistemas, a proteção especial das espécies endêmicas ou raras, ou a harmonia da paisagem. Quando estiver localizada em perímetros de APA’s, integrará a Zona de Vida Silvestre (ZVS).

As ARIE’s são um instrumento para a conservação dos ecossistemas e o uso sustentado dos recursos naturais. Do ponto de vista fundiário, o fato de não requererem o domínio público facilita sua criação. A categoria é interessante no âmbito da política de desenvolvimento sustentado, desde que estabelecidos os critérios técnico-científicos para a exploração de seus produtos naturais, através de Plano de Manejo. A criação de novas ARIE’s poderia contribuir tanto para a perpetuação de fragmentos de ecossistemas naturais, como para um melhor conhecimento de sua dinâmica natural e exploração sustentada de seus recursos florestais.

As ARIE’s fazem parte do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) – Lei 9.985 de 18 de julho de 2000.

Estação ecológica

Uma estação ecológica é uma unidade de conservação e tem como objetivo a preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas. É proibida a visitação pública, exceto com objetivo educacional e a pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável.

A área da estação é representativa de ecossistemas brasileiros, apresenta no mínimo 90% da área destinada à preservação integral da biota. É de posse e domínio públicos.

De acordo com o SNUC, na estação ecológica só podem ser permitidas alterações dos ecossistemas no caso de:

I – medidas que visem a restauração de ecossistemas modificados; II – manejo de espécies com o fim de preservar a diversidade biológica; III – coleta de componentes dos ecossistemas com finalidades científicas; IV – pesquisas científicas cujo impacto sobre o ambiente seja maior do que aquele causado pela simples observação ou pela coleta controlada de componentes dos ecossistemas, em uma área correspondente a no máximo três por cento da extensão total da unidade e até o limite de 1.500 hectares.

Reserva biológica

Uma reserva biológica tem como objetivo a preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais, excetuando-se as medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos.

Reserva extrativista

Reserva extrativista – de domínio mínimo – é uma área utilizada por populações tradicionais, cuja sobrevivência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte. Tem como objetivos básicos proteger os meios da vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. As áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas. A Reserva Extrativista será gerida por um conselho deliberativo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentes na área, conforme se dispuser em regulamento e no ato de criação da unidade.

Fonte: www.pt.wikipedia.org

Poluição

A poluição pode ser considerada a liberação de elementos, radiações, vibrações, ruídos e substâncias ou agentes contaminantes em um ambiente, prejudicando os ecossistemas biológicos ou os seres humanos.

Muitas vezes, depende-se do contexto para classificar um fenômeno como poluição ou não. Surtos descontrolados de algas e a resultante asfixia de lagos e  baías são considerados poluição quando são alimentados por nutrientes vindos de dejetos industriais, agrícolas ou residenciais.

O termo poluição também pode se referir a ondas eletromagnéticas ou radioatividade. Uma interpretação mais ampla do termo deu origem a idéias como poluição sonora, poluição visual e poluição luminosa. No caso da poluição sonora, esta é o efeito provocado pela difusão do som em grande quantidade, muito acima do tolerável pelos organismos vivos, através do meio ambiente. Dependendo de sua intensidade causa danos irreversíveis em seres vivos. A aviação civil é uma das maiores fontes de poluição sonora nas grandes cidades.

Tipos de poluição: atmosférica; hídrica; do solo; sonora; térmica.

Fonte: www.wikipedia.org.br

Povos da floresta/populações nativas

Povos da floresta – índios, afro-descendentes, populações ribeirinhas, seringueiros e comunidades que vivem em locais considerados remotos – valorizam as culturas tradicionais e defendem a harmonia e a sustentabilidade do meio ambiente. Mas cada um deles tem o seu idioma, um jeito próprio de viver, de organizar as relações sociais e políticas e de se relacionar com o meio ambiente.

Na virada do século XXI começou a surgir dentro delas um forte movimento de revitalização de suas culturas e tradições como a língua, a cantoria, as danças, os rituais e os valores relacionados à natureza.

As nações indígenas e os povos tradicionais estão mais conscientes de sua identidade e da necessidade de abrir novos canais de comunicação com outros povos, rompendo preconceitos e criando alianças, sobretudo com as futuras gerações. Sabem que sua sobrevivência e a de sua cultura dependem do diálogo, da troca de conhecimentos e da interação com o mundo globalizado, embora preservando o seu modo tradicional de viver.

Fonte: www.redepovosdafloresta.org.br

Preservação e conservação

O conceito de “preservação” pode ser definido como o ato de manter uma determinada área ou região em seu estado natural, fora dos raios da intervenção humana. Nesta condição, uma área de floresta ou mata, por exemplo, ficaria livre da ação antrópica, não sofrendo, portanto, interferências no seu ecossistema.

Por “conservação”, pode-se interpretar como sendo um conceito no qual a intervenção do homem é permitida, por meio de ações estudadas e controladas, de modo manter a existência daquela área ou região natural. Neste caso, uma determinada área natural pode ter seus recursos explorados em benefício do bem-estar, do desenvolvimento e do aumento da qualidade de vida de uma comunidade, cidade, região, estado, país, etc.

Reciclagem

Reciclagem pode ser entendido como um processo que torna reutilizável um material, cuja matéria-prima foi retirada da natureza, após sofrer alterações de suas propriedades físicas ou físico-químicas.

Os principais materiais que podem ser reciclados são:

  • Papel: revistas, jornais, papelão, folhas de caderno, formulários de computador, aparas, fotocópias, envelopes, provas, cartazes, papel de fax, embalagens;
  • Plástico: potes (de todos os tipos; ex: de margarina, de manteiga etc), embalagens (de produtos de limpeza, de higiene etc), tampas, sacos em geral (ex.: de alimentos não-perecíveis, como arroz, feijão, milho, perecíveis, como leite e queijo, de supermercados etc), copinhos de café, embalagens de bebidas (refrigerante, cerveja, etc), canos, tubos;
  • Metal: latas de aço e de alumínio (ex.: de cervejas,  refrigerantes, sucos e chás, de conservas, molhos, processados, cremes, óleos de cozinha, leite em pó etc), sucatas etc;
  • Vidros: garrafas, frascos e potes de alimentos, remédios, perfumes e produtos de limpeza, cacos, etc.;
  • Pneus;
  • Pilhas e baterias.

Dados do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre) indicam que o índice de reciclagem de resíduos sólidos urbanos (em peso) saltou de 4% para 8% entre 1999 e 2002 no Brasil.

Riscos naturais

“Risco” pode ser interpretado como uma palavra que nos lembra uma possibilidade de perigo e de dano para a integridade de algo ou alguém. Pode ser um risco físico, mental, territorial, empresarial, nacional etc.

Por “riscos naturais”, podemos definir como a possibilidade de perigo vinda de fenômenos da natureza ou provocada por seus elementos, para a integridade de algo ou alguém.

Por exemplo, as conseqüências de fenômenos como avalanche, enchente, terremoto, maremoto, furacão, tufão, ciclone, ondas de calor etc.

Também podemos observar os fenômenos naturais que, segundo cientistas e pesquisadores, podem ser causados por ações do homem, como mudanças climáticas, desertificação, degelo das calotas polares, etc.

Saúde

A definição de saúde varia de acordo com algumas implicações legais, sociais e econômicas dos estados de saúde e doença. Sem dúvida, a definição mais difundida é a encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS): “Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença”.

A percepção de saúde varia muito entre as diferentes culturas, assim quanto as crenças sobre o que traz ou retira a saúde. A OMS define ainda a Engenharia sanitária como sendo um conjunto de tecnologias que promovem o bem-estar físico, mental e social. Sabe-se que sem o saneamento básico (sistemas de água, de esgotos sanitários e de limpeza urbana) a saúde pública fica completamente prejudicada. A OMS reconhece ainda que a cada unidade monetária (dólar, euro, real etc.) dispendida em saneamento economiza-se cerca de quatro a cinco unidades em sistemas de saúde (postos, hospitais, tratamentos etc.) e que cerca de 80% das doenças mundiais são causadas por falta de água potável suficiente para atender as populações.

Fonte: www.pt.wikipedia.org

Turismo responsável

O chamado “turismo responsável” valoriza e incentiva práticas sustentáveis para o fornecimento de serviços de turismo; promove a segurança na prestação de serviços de turismo de aventura; incentiva a profissionalização e capacitação dos prestadores de serviços, sejam eles hotéis, pousadas, agências, operadoras, guias ou instrutores.

O conceito também objetiva conscientizar o turista para que aja com responsabilidade em suas viagens; orientar os empreendedores de turismo para que ofereçam seus serviços atuando em harmonia com a sustentabilidade ambiental, econômica e social do local; e divulgar o potencial turístico e os benefícios da prática do turismo como melhoria da qualidade de vida.

Fonte: www.turismoresponsavel.tur.br